Somos uma instituição de solidariedade social sem fins lucrativos e sem rendimentos fixos.
Como conseguimos sobreviver?…
Somos todos 100% voluntários, desde as 2h por semana que oferecemos até aos veículos próprios em que fazemos as recolhas de alimentos, para entregar diariamente refeições a mais de 70 famílias.
Mas de um ponto ao outro há todo um percurso e processos a cumprir, um conjunto de recursos necessários: um espaço com frigoríficos para guardar alimentos, caixas para transportar a comida e entregar às famílias, água, eletricidade, material de limpeza e embalagem, e seguro para os voluntários entre outros.
Como manter esta logística operacional só com o trabalho de pessoas que não recebem remuneração? Como pagar estas contas?
A sobrevivência, no caso do núcleo do Parque das Nações, existe graças a vários fatores que não apenas o trabalho dos voluntários. A comunidade onde estamos inseridos é envolvida de várias formas.
Felizmente a solidariedade encontra-se em muitas empresas que contribuem com produtos que são necessários, oferecendo-os.
Outras empresas têm programas de apoio comunitário e de solidariedade na comunidade e ajudam financeiramente para a aquisição especifica de equipamento necessário, ou com a colocação de colaboradores a fazerem trabalho voluntário.
Há casos em que as horas dos colaboradores revertem financeiramente para a Refood do Parque das Nações.
Em termos do sistema estatal, não podemos deixar de mencionar o apoio em várias vertentes da Junta de Freguesia do Parque das Nações, entidade fundamental para muitas das iniciativas e necessidades do nosso núcleo, que no ano de 2018 nos escolheu como entidade beneficiária da receita do Festival do Rock.
Mas o núcleo também é pro-ativo e realiza todos os anos a Corrida Solidária, este ano voltamos a contar com a sua participação no dia 23 de Junho para podermos funcionar mais um ano!
E contamos com a participação de quem deseja ser voluntário e se identificar com esta causa de reduzir o desperdício alimentar